segunda-feira, 13 de junho de 2011

VI

Aqui, esperando a aula na Letras, resolvo escrever. Não é por nenhum motivo literário, apenas me sinto ansioso e paranóico como de costume. É recorrente o diabinho da dúvida que me persegue indagando onde foi que começou essa minha "mania de perseguição". Sempre achei que fosse por causa do meu treino psicológico de ficar me questionando sempre a respeito das coisas que faço. "Será que foi a melhor atitude?", "Acho que isso que fiz não foi correto", "Eu deveria pensar mais antes de fazer alguma coisa".

É, é bom, mas, sinceramente, eu to cansado.

Cansado da minha insegurança que só quer que tudo aconteça certo. Matuto tanto em cima de alguma coisa, danço tanto com minha opinião sobre os quadrados da ação, que nunca paro de dançar. E não faço nada.

Cansado, cansado, principalmente, de ter que pensar no que os outros estão pensando. Eu não estou cansado de saco cheio, só estou exausto, exaurido. O cansaço é mental, não pela repetição, mas pelo esforço.

Uma hora vai chegar que eu vou me suicidar, ou me render. Meus pés tem bolhas e estão muito doloridos.

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